domingo, 12 de setembro de 2010

Estamos de volta !

Eae pessoas lindas! como vocês estão? Espero que estejam bem :)
Estamos aqui para nos desculpar por não atualizar aqui para vocês, extamente 6 meses ... muito tempo, não?! Mas é porque aconteceu que esquecemos a senha do blog, haha, desculpem *-*
Bom, vamos colocar um novo Design pra ficar bem bonito e postar mais, mais e mais!
E queria agradecer todos os cometarios, incentivos e visitas! vocês são demais ;)
Muito em breve postaremos a continuação de Por impulso do Coração !

Beeijos ;*

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Por Impulso do Coração


Capitulo III - Descoberta


Já era tarde quando enfim consegui dormi, para pouco depois despertar, o sol ainda estava para aparecer no horizonte, vesti-me para sair, ir ao Parque da Cidade, com esperança de ali encontra-lo. Em passos curtos caminhei ate a árvore, onde o conheci, além de pássaros e a natureza que a cercava, nada mais encontrei, ainda assim permaneci ali. Observei o nascer do sol, seus raios refletiam sobre mim, esse único raio foi suficiente para afastar muitas sombras, o calor aquecia a mim, a meu corpo. Pensava em cada minuto que passara no parque, no dia anterior. Quando me dei conta já era hora de ir ao colégio. Caminhei, agora em passos largos, cheguei pouco atrasada, mais ainda á tempo. A classe estava em silêncio, pois o professor chamara o nome de cada um, marcando presença. Pedi licença para entrar, e fui respondida positivamente. Sentei ao lado de minha melhor amiga, Jéssica D’onnel. A aula era de história, onde o professor revisara sobre o renascimento cultural. Antes havia estudado essa matéria, então a aula estava insuportavelmente, chata.

O sinal interrompeu meus vastos pensamentos.

- Menos uma aula – Jéssica disse sorridente.

Caminhei apressadamente até a sala de física, onde seria minha próxima aula.

- Você viu o novato do terceiro ano? – Diziam algumas pessoas.

- Qual o nome dele? – perguntavam outras.

- Ninguém sabe – respondiam.

Por um momento me bateu uma ponta de curiosidade. Quem seria esse aluno novo? Mais isso não importava para mim neste momento. As pessoas desse colégio pareciam nunca antes ter visto um garoto novato. Se bem que a maioria dos alunos quase “nasceram” neste colégio, estudam aqui desde a pré-escola. Menos eu. Fui transferida para este colégio pouco mais de dois anos, fora à mesma coisa comigo. “Quem é aquela novata?”. Odiava isso. Imagino que o garoto novo também não goste.

Na sala de física havia algumas contas, era uma sala ampla, onde alguns alunos já haviam chegado. Eu vagarosamente me aproximei e sentei ao lado de minha parceira de mesa. O professor entra na sala, onde começa a explicar temperatura, termometria ou algo do tipo, e eu, me perdi entre as tantas palavras que o Sr. Willians dizia. Senti-me perdida, então, coloquei a cabeça entre os braços e fechei bem os olhos.

- Senhorita Wightman, você poderia me responder essa pergunta? – Todos me olhavam. Corei.

- Você pode repetir, por favor? – perguntei.

- Essa é a ultima vez senhorita. Qual é o conceito de temperatura?

Eu não sabia a resposta, pois logicamente não prestava atenção na aula.

- Desculpe Sr. Willians. Não sei te responder essa pergunta. – corei mais uma vez.

- Certamente, você não estava prestando atenção – ele me olhou com uma cara de frustração. – Bom, escolherei outro aluno. Você, o aluno novo, qual seu nome?

Eu não me virei, não estava interessada na aula e muito menos nesse tal aluno novo. Lá do fundo me veio uma voz forte, mas ao mesmo tempo suave.

- Nicholas, professor, Nicholas Copperfield.

Imediatamente eu me lembrei desse nome, dessa voz. Virei-me o mais rápido possível, mas, rápido até demais que cai da cadeira torcendo meu tornozelo. Só ouvia alunos rindo e conseguia ver alguns vindo em minha direção, e entre eles, Nicholas.

- Você está bem – Dizia alguém.

Virei-me involuntariamente para responder, mais quando vi que era Nicholas, imediatamente engoli seco e não consegui responder. Apenas afirmei com a cabeça. O professor também me parecia bastante preocupado com meu estado, apesar de eu só ter torcido o tornozelo.

- Alguém a leve para a enfermaria! – gritava o Sr. Willians.

- Senhor eu posso levar, se ela não se importar.

Os dois juntamente viraram suas cabeças em minha direção. Apenas sorri.



sábado, 6 de março de 2010

Por Impulso do Coração


Capitulo II – Aproximações

Mantinha meu pensamento no sonho, sobre seu significado ou razão de ter-lo tido. Poderia ser um passado esquecido, pensei. Mais fui interrompida, por ele.
- Em meio a tanta confusão me esqueci, sou Nicholas, Nicholas Copperfield – sorriu.
- Sou Sarah Wightman, prazer.
Nicholas Copperfield. Esse nome não me era estranho, pelo contrário, era muito familiar. Fiz uma breve “pesquisa” em minha memória, revirei meu passado próximo em apenas cinco segundos. Então... Nada. Deixei para lá.
Em meio a tantas pessoas, ele se destacava, por ser alto e bem... Bonito. Aparentava ter uns dezoito anos, e parecia ser bem diferente dos outros garotos de sua idade.
- Vi que você estava lendo Shakespeare. – Disse um pouco rápido de mais.
- É. Romeu e Julieta. Meu clássico preferido. – sorri. – Gosta?
- Como eu não iria gostar? – perguntou me fitando – É um dos maiores escritores da história.
- Com certeza. E qual é seu preferido?
- Por acaso, também. Romeu e Julieta. – Deu um breve sorriso.
Ficamos conversando até a chuva diminuir, formando-se apenas um chuvisco.
- Já passou das seis, minha mãe deve estar preocupada comigo. – falei desanimada.
- Ainda está cedo. – insitiu.
- Mas falei que iria voltar às cinco – expliquei.
- É. Tudo bem – ele disse cabisbaixo.
- Tenho que ir.
- Adeus – murmurou.
Aquele adeus me deixara triste. Talvez nunca o encontrasse, nem lembramos de trocar ao menos algum tipo de contato.
Caminhava desanimadamente para casa, pensando no que acontecera. Era possível o ver novamente? – perguntava a mim mesma – Enfim chegara a casa, molhada pela chuva. Minha mãe já me esperava, preocupada abraçou-me.
- Esta tudo bem, mãe – disse na tentativa de acalma-la – me atrasei esperando a chuva passar.
Subi as escadas depressa, para tomar banho. Vesti roupas secas e confortáveis, para deitar-me e dormir, passando-se alguns minutos, percebi, que esta tentativa fora inútil, pois o barulho da chuva batendo sobre o telhado, os galhos que arranhavam as janelas e principalmente os meus pensamentos,nele, Nicholas Copperfield.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Por Impulso do Coração

Capitulo I - Lembranças





Eram as lembranças que vinham em minha mente, do passado, da outono de 1985, quando conheci ele, Nicholas Copperfild. Seu rosto tinha uma assimetria perfeita, seus olhos eram verdes, verdes de mar, verdes como campo na primavera que inala seu aroma.
Estava eu no parque da cidade, sentada, em baixo de uma árvore. Lia meu livro favorito, Romeu e Julieta, de William Shakespeare. Perdida em meus pensamentos e acontecimentos do livro, adormeci. Tive um sonho confuso e ao mesmo tempo misterioso. Folheava meu livro, por curiosidade, era o mesmo que estava lendo a pouco, entre as páginas um bilhete dizia: ‘Sinto sua falta. Talvez, no futuro, ainda possamos nos encontrar em um lugar bem melhor. Onde não haja indiferenças e preconceitos. Com carinho.. NC’. Derrepente o sonho muda de cenário, agora, alguém dirigia um carro em alta velocidade, era final de uma tarda nublada e chuvosa. Só me lembro de uma forte luz, vindo em direção a este mesmo carro. Então, involuntariamente sinto um lágrima correndo sobre minha face.
Despertei, com um rapaz gentilmente sacudindo meu ombro.
- Ei, menina, acorda. Parece que vai chover daqui a pouco. Acorda. – insistiu.
Abri vagarosamente os meus olhos. Avistei nuvens negras se formando sobre o Parque da Cidade. Senti uma leve brisa, que me envolvia e me fazia tremer. Apressadamente me levantei.
- Obrigado – Agradeci.
- Não foi nada – murmurou.
Andávamos em direção a cobertura mais próxima, então lembrei do meu sonho. Corri em direção à árvore que estava, meu livro estava lá, do mesmo jeito que deixara. Procurei pelo bilhete. Mas não encontrei nada.
- Foi só um sonho – Dizia a mim mesma, tentando me acalmar.
No mesmo lugar da onde parei, estava lá, o garoto que me acordara. Andei até ele.
- Aconteceu alguma coisa? – Perguntou preocupado.
- Não, só tinha me esquecido do meu livro – sorri gentilmente.
Andamos em silencio até a cobertura, quando começou a chover. Apertamos nossos passos, e enfim chegamos. Era um lugar bem antigo, mas ao mesmo tempo impressionante. Havia bastante gente, pois ninguém queria pegar um resfriado em pleno outono.
Meus lábios tremiam, meus cabelos ensopados. Estava sentindo muito frio, mas não pude esconder, pois ele percebera.
- Você está congelando – Afirmou ele já tirando o seu casaco. – Está precisando mais do que eu.
- Não precisa, nem estou com frio – menti.
Ele apenas sorriu e colocou seu casaco sobre meus ombros. - Obrigado – falei sem jeito. Me senti um pouco melhor .. e segura.